De batata à planta ornamental, família persevera na produção agrícola há dois séculos

20/03/2023 18h25

Por Bárbara Beraquet (Mtb 37.454)
Diretora do Centro de Comunicação Rural da CATI

Há quase 200 anos, a família de Luciano Santos vive da agricultura, no bairro de Colônia, distrito de Parelheiros. Vindos da Alemanha, seus antepassados cultivaram batata na região e migraram para outras culturas e diversificação de renda, com o passar dos anos, como é o caso do pai, Joaquim Santos, que investiu em turismo rural e produção de orgânicos, e do próprio Luciano, que passou a trabalhar com plantas ornamentais.

“Meu pai e meu avô trabalhavam com olericultura, até 1985, quando migramos”, conta. Inicialmente, de olho em uma oportunidade de venda direta de árvores natalinas, Luciano começou a produzir tuia para atender a essa demanda e, durante o ano, cultivava batata, repolho, tomate e mandioquinha. “Hoje, o forte são moreia e buchinha”, diz o produtor, que assumiu a cultura de plantas ornamentais de vez em seus sete alqueires de propriedade.

Também presidente-fundador da Associação de Produtores de Parelheiros, Luciano precisava renovar seu maquinário. “Busquei o Feap pela facilidade, pela possibilidade de comprar a juros baixos, pela carência, por conseguir me programar”, relata, sobre seu acesso ao crédito do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista.

Atendido pela Casa da Agricultura (CA) de São Paulo, da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) Regional Santos, há mais de dois anos, Luciano buscou o Feap para adquirir diversos implementos, entre eles, uma enxada rotativa, uma roçadeira e duas carretas, que fizeram diferença no dia a dia da propriedade.

“Em parceria com o técnico da Casa da Agricultura de São Paulo, Paulo César Saraiva − que, em contato com o produtor, realizou os cadastros necessários, elaborou um plano simples e a instrução para a tomada de crédito −, construímos este planejamento de compra dos implementos”, conta o analista do Feap na CATI Regional Santos e chefe da CA de São Sebastião, Guilherme Gonsales. “A interface entre técnico e beneficiário do crédito é fundamental, por meio da constante troca de informações, para que possamos planejar o uso do crédito e para que esse uso seja proveitoso e exitoso. Temos essa preocupação, desde o momento inicial, da contratação à tomada do crédito, de que seja feita uma análise de viabilidade econômica do projeto que o produtor tem em mente”, fala Guilherme, reforçando que o alinhamento entre técnicos e produtores faz com que o crédito tomado seja executado com assertividade.

Lucas Volpato, chefe da Casa da Agricultura de São Paulo, explica que, além da assistência técnica, a CA apoia o produtor com a assistência documental. Após a compra dos implementos pelo crédito do Feap, de acordo com Lucas, o rendimento do produtor na venda do produto já melhorou. “A planta ornamental tem venda forte durante todo o ano, com incremento no final do ano, pelas festas. Esse aumento, de acordo com a Associação de Produtores de Parelheiros, chega a até 40% em comparação com outras épocas do ano. O Feap chegou para ele num momento oportuno”, finaliza o engenheiro agrônomo Lucas.

Para saber mais sobre o Feap, acesse www.cati.sp.gov.br/portal/produtos-e-servicos/feap ou procure a Casa da Agricultura mais próxima.

Bárbara Gualtieri Beraquet
Diretora | Centro de Comunicação Rural (Cecor)
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI)
Governo do Estado
Secretaria de Agricultura e Abastecimento

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