Projeto Soul Feminina, conquista 1º lugar no Prêmio #Rompa e destaca parceria com a FAI
11/12/2025 17h09
Idealizado pela juíza Ruth Duarte Menegatti, o projeto vence a 3ª edição do Prêmio #Rompa – TJSP e conta com a FAI como parceira estratégica no desenvolvimento, ampliação e divulgação
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Juíza Ruth Menegatti ladeada pelo Reitor da FAI Alexandre Teixeira e Vice e Reitor Wendel Soares na premiação do #ROMPA
Por Jesana Lima – MTb 75.651/SP
O Projeto Soul Feminina, criado pela juíza de Direito da 3ª Vara da Comarca de Adamantina, conquistou o 1º lugar na categoria Magistrada/Magistrado do 3º Prêmio #Rompa – Ações de Combate à Violência de Gênero, promovido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) em parceria com a Associação Paulista de Magistrados (Apamagis).
O prêmio reconhece práticas bem-sucedidas desenvolvidas no Estado de São Paulo que tenham impacto comprovado no enfrentamento da violência contra mulheres, valorizando iniciativas inovadoras, replicáveis e de alto alcance social, implementadas entre 2024 e 2025.
O que é o Prêmio #Rompa
Criado em 2021, o Prêmio #Rompa integra uma campanha estadual voltada à prevenção do feminicídio e à ruptura do ciclo da violência. Na categoria Magistrada/Magistrado, são premiadas práticas lideradas por juízas, juízes, desembargadoras e desembargadores do TJSP, em parceria com profissionais e instituições que atuam no enfrentamento da violência de gênero.
Soul Feminina: impacto social, acolhimento e formação cidadã
O Soul Feminina nasceu do compromisso da magistrada com a defesa dos direitos das mulheres e o rompimento do ciclo da violência doméstica. O projeto reúne ações de acolhimento, orientação, prevenção, formação e construção de autonomia, conectando diferentes setores da comunidade.
Entre os grandes parceiros do projeto está o Centro Universitário de Adamantina (FAI), que incorporou o Soul Feminina como projeto de extensão institucional, potencializando sua atuação por meio do ensino, da pesquisa e da comunicação.
Coordenado na FAI pela Profa. Dra. Fernanda Butarello, o projeto conta com a participação ativa de estudantes e docentes, que desenvolvem estudos, materiais educativos, rodas de conversa, análises de casos e ações comunitárias. A iniciativa tornou-se também campo de formação cidadã e prática profissional para estudantes da instituição.
Em 2025, a presença da Divisão de Comunicação da FAI (DCOM) se intensificou, contribuindo para a produção de conteúdos, cobertura das atividades e realização do documentário oficial do Soul Feminina, que registra a trajetória e o impacto social da proposta.
FAI celebra a conquista e reafirma compromisso social
O reitor da FAI, Prof. Dr. Alexandre Teixeira de Souza, destacou o significado da premiação e o papel da universidade no fortalecimento de ações transformadoras:
“O Soul Feminina é um projeto que honra a cidade de Adamantina e inspira o Estado de São Paulo. Ter a FAI como parceira significa ampliar o alcance social da iniciativa, formar estudantes conscientes e contribuir diretamente para a construção de uma sociedade mais justa. Parabenizamos a juíza idealizadora e todos os envolvidos pela conquista, que reconhece o valor humano, jurídico e comunitário deste trabalho”, destacou o reitor.
Reconhecimento que fortalece a rede de proteção às mulheres
Ao receber o prêmio, a magistrada ressaltou a importância da articulação interinstitucional:
“O Soul Feminina é resultado da união de esforços. A FAI tem um papel essencial na formação, na produção de conhecimento e na visibilidade do projeto. Este prêmio reconhece não apenas uma iniciativa, mas uma rede de proteção que cresce a cada ano.”
A premiação coloca Adamantina em destaque no cenário estadual de enfrentamento à violência de gênero e reforça o impacto da colaboração entre o Poder Judiciário, instituições de ensino e sociedade civil.
A FAI reafirma que continuará contribuindo ativamente com o Soul Feminina, fortalecendo sua presença em projetos sociais, acadêmicos e comunitários que transformam realidades e promovem a defesa dos direitos das mulheres.