Tiro de Guerra de Adamantina tem novo comandante
06/01/2022 17h10
TG 02-080 realiza cerimônia de Passagem de Comando
Erivaldo Lopes / Everton Santos
Evento realizado na sede do TG 02-080 de Adamantina, na manhã de hoje, marcou a despedida do subtenente Manoel Ladeia da Costa
Em cerimônia realizada na manhã de hoje 06/01, o subtenente Manoel Ladeia da Costa transmitiu o cargo de Chefe de Instrução do Tiro de Guerra de Adamantina TG 02-080 ao sargento Reche. Vindo de Brasília, ele assume a coordenação das atividades da unidade militar local no biênio 2022/2024.
O evento contou com a presença diretor do Tiro de Guerra, prefeito Márcio Cardim, da vice-prefeita Maria de Lourdes Santos Gil, do vereador Agnaldo Galvão, além de familiares dos militares e de convidados.
Ladeia assumiu como Chefe de Instrução da unidade local do Tiro de Guerra em 08 de janeiro de 2020, até então com a patente de sargento. Natural de Ponta Porã/MS, Manoel Ladeia da Costa, hoje subtenente, é da Arma de Cavalaria, tendo como sua Organização Militar de origem a 6ª Circunscrição de Serviço Militar.
Apesar das dificuldades causadas pela pandemia, o TG 02-080, sob seu comando, mostrou seu valor, prestando bons serviços à comunidade. Com destaque para o fortalecimento da parceria entre o Poder Público Municipal, o Exército e o cidadão, relação que tem se mostrado ao longo dos anos, um instrumento de educação e de civilidade. Até mesmo por este motivo, as unidades de TG passaram a serem conhecidas pela sociedade como verdadeiras “escolas de civismo e cidadania”.
O jornalista Erivaldo Lopes, do site Clikar, fez a cobertura completa do evento, com filmagem de toda a solenidade. O vídeo pode ser acessado na fanpage do site, pelo facebook.com/clikar.
46 anos
No próximo dia 12 o Tiro de Guerra completa 46 anos de atuação em Adamantina. Mas desde a fundação do município, autoridades adamantinenses já solicitavam a criação de uma unidade do Tiro de Guerra a cidade.
O prefeito Antônio Goulart Marmo chegou a editar e publicar a Lei Municipal de nº 177 de 22 de julho de 1.952, prevendo a destinação de prédio e recursos para a instalação do TG. Uma das justificativas para o pedido, que não obteve êxito, era evitar que os jovens adamantinenses acabassem servindo na cidade de Campo Grande/MS.
Um novo pedido de instalação foi feito por meio da Lei de nº 1.171 de 13 de outubro de 1.972, obtendo a aprovação por parte do Governo Federal e, resultando na criação do Tiro de Guerra de Adamantina, ato que foi oficializado pela Portaria Ministerial nº 1.273, de 21 de agosto de 1.973.
O início das atividades do TG 02-080, no entanto, ocorreu em 12 de janeiro de 1.975, quando foram matriculadas duas turmas de 70 atiradores, da classe de 1.956. Sua primeira numeração foi TG 02-311, sendo que em 27 de março de 1.979, pela Portaria Ministerial nº 878, recebeu a designação a designação atual de TG 02-080.
O Tiro de Guerra de Adamantina teve como primeiro diretor o sr. Euclides Romanini, então prefeito municipal, e como primeiro Chefe de Instrução o Sargento Roberto Ubiratan Fernandes.
Homenagem
Desde sua criação o TG 02-080 mantém suas atividades no mesmo local, no prédio situado à alameda Dr. Armando Salles de Oliveira, 763, no centro de Adamantina. Em 2006, por meio da Lei Municipal de nº 3.208 de 07 de novembro, o prédio do Tiro de Guerra de Adamantina passou a denominar-se “Cabo Marcílio Luiz Pinto”
Cabo Marcílio foi Pracinha da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em meio à 2ª Guerra Mundial. Foi condecorado com as mais altas honrarias nacionais e internacionais. Foi também o único praça brasileiro a receber a medalha “Silver Star” (Estrela de prata) concedida pelo Comando Norte-Americano, por ação distinta em combate.
Nas falas de Mr. Mark W. Clark, Ten. General – Comandante do Exército dos Estados Unidos: “Marcilio Luiz Pinto, Cabo, Força Expedicionária Brasileira. — Por bravura em ação, em oito de novembro de 1944, na Itália. Quando membro de uma patrulha em missão de reconhecimento nas vizinhanças do Monte Torre de Nerorte, Itália, o Cabo pinto participou de um ataque surpresa a uma posição inimiga. Sem preocupar-se com sua segurança pessoal, avançou sobre um ponto forte inimigo. Demonstrando sangue frio sob o fogo, o Cabo Pinto fez recuar uma patrulha que tentou libertar os prisioneiros e durante a ação matou vários inimigos. Com outros membros da patrulha trouxe os prisioneiros e o equipamento capturado para as linhas amigas. O Cabo Pinto, pela sua ação de bravura reflete a confiança em si próprio e está de acordo com as altas tradições dos Exércitos Aliados”.
Maiores detalhes você poderá acompanhar na fanpage do site clikar, facebook.com/clikar
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Erivaldo Lopes
Jornalista
Everton Santos
Jornalista